Apenas 40% dos entrevistados na recente pesquisa da FSN sobre planejamento, orçamento e previsão (PBF) afirmam que suas previsões fornecem insights. Como isso pode ser verdade? E, se as previsões não geram insights, para que servem?

A pesquisa mostra que as organizações fizeram grandes avanços no planejamento, orçamento e previsão nos últimos anos. 72% dizem que seus processos de planejamento agora são "inclusivos", o que sugere um nível de colaboração maior do que o observado no passado. 70% acreditam que suas previsões são respeitadas em toda a empresa.

Então, o que está acontecendo de errado? Por que essas melhorias não estão se traduzindo em insights que apoiam a tomada de decisões estratégicas?

Barreiras ao insight

Vejo duas possíveis barreiras.

A primeira vem do que os executivos querem do processo orçamentário. Eles querem ter uma visão do que poderia ser? Ou querem uma ferramenta para moldar o negócio como eles acham que deve ser? Os orçamentos geralmente são o meio pelo qual a visão da gerência para a empresa é comunicada e aplicada. Um insight excessivo pode introduzir uma versão da realidade que entre em conflito com a visão da gerência.

A segunda é a questão da confiança. Houve uma melhora acentuada na precisão das previsões no último ano, mas ela partiu de uma base baixa. Mesmo com uma melhoria de 9% este ano, apenas 44% dos entrevistados afirmam que podem prever o desempenho da receita em até 5%. Nesse ambiente cada vez mais volátil, 71% agora refazem suas previsões mais de duas vezes por ano, em comparação com 56% no estudo anterior, realizado um ano antes.

Resolvendo o quebra-cabeça do insight

Como esses problemas podem ser resolvidos?

Em primeiro lugar, a função financeira precisa ser ainda mais aberta e colaborativa. A extração de dados de fontes não financeiras pode ter um benefício demonstrável para a precisão da previsão. Expandir a conversa sobre previsão para além dos processos formais do PBF proporcionará mais oportunidades de fornecer insights à gerência e aos colegas de toda a organização.

Isso só será possível se o processo de criação de previsões for flexível e rápido. As equipes de finanças devem estar suficientemente confortáveis com suas habilidades e ferramentas de FP&A para usar as previsões para responder a perguntas comerciais. Mas, no momento, tanto as habilidades quanto as ferramentas estão em falta. Apenas 16% dos entrevistados da pesquisa estão usando software especializado no local para PBF e apenas 10% implementaram software especializado em nuvem. As planilhas simplesmente não oferecem a velocidade e a flexibilidade necessárias para permitir uma resposta rápida ou a integração simples de novas fontes de dados, como dados não financeiros.

As habilidades e a colaboração estão no centro das equipes financeiras modernas mais bem-sucedidas, mas ambas são sustentadas pelo investimento na infraestrutura certa.

Planning, Budgeting and Forecasting Report

Faça o download do relatório completo em future-of-finance.com

Relatório sobre o futuro do planejamento, orçamento e previsão da FSN